quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Por estes dias, a Festa da Nossa Senhora da Guia em Loriga, no primeiro fim-de-semana de Agosto.

Na Capela da Nossa Senhora da Guia, em Loriga



5 comentários:

  1. É uma citação muito oportuna da obra de João Orlindo Marques, dum tempo em que "existia uma rede de caminhos pedonais que, durante séculos, ligou estas aldeias de montanha, que se encontra totalmente irreconhecível".
    Todos nos devemos preocupar, não é?!
    Um abraço, com muita amizade.
    J Pinto

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  2. Caro Amigo J.Pinto,

    Muito Obrigado pela visita e pelo comentário. Realmente o que transcreve, bem e correctamente, é a nota 31 colada à palavra Fontão e termina dizendo "Normalmente, eram os percursos mais curtos entre as comunidades." Mais à frente, João Orlindo Marques escreve em jeito de conclusão, a meio da página 71 que "O mato cresce livremente nas encostas das Abelheiras, da Giesteira ou dos Carvalhinhos, já não há podão que o roce, nem costas para o carregar, escasseia o gado que o transforme em fertilizante. Na verdade, os campos relegados de novo à sua condição de maninhos, não produzem, como fizeram durante séculos, o pão de cada dia."

    Ora temos que contrariar isso, serem as pessoas mais unidas, pois todos somos iguais e todos precisamos de todos. A paisagem é belíssima e passeios como os do Carlos Amaro, do João Ribeiro, da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga ou do Grupo Desportivo Loriguense devem existir com mais ferquência e também os vizinhos da Cabeça, do Muro, de Casal do Rei, da Barriosa devem passear mais e visitar o que os rodeiam e o muito que têm de bom. Sempre que vejo o Carlos Amaro, oiço-o logo a dizer que não há melhor maçã do que a da Cabeça...
    Devemos-nos preocupar e dar a volta por cima. Teimar pode ser uma virtude.
    Estou certo que o grupo de cantares “Balancé da Cabeça”, fazendo parte do cartaz e que actuará no domingo, dia 7 de Agosto, às 18,30 horas, dará muito do que de bom tem e deve ser visto na Cabeça.
    Um Abraço com amizade e admiração,

    João

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  3. Peço perdão, onde escrevi "ferquência", deverão ler "frequência"...

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  4. Também entendo que a expressão "está realmente irreconhecível", de João Orlindo Marques, se refere à rede de caminhos pedonais, no sentido de que ninguém lá passa agora e precisa de ser limpa de mato. Digo mais: rareiam os pastores e já não há povo habituado a guardar o gado, descendo a montanha, sempre carregado com molhos de mato e molhos de lenha, como nós cantamos no tema "Aldeias de Montanha". Os caminhos estão, infelizmente, abafados pela vegetação.
    Reparei que o meu anterior comentário/citação pode, involuntariamente, ser interpretado como um sofisma, sendo certo que ele é espontâneo e não tem como objectivo dissimular qualquer outro contexto como, por exemplo, "irreconhecível" no sentido de estarmos hoje servidos de bons acessos, regulares transportes públicos, IC’s (era bom que os tivéssemos!) etc., atribuindo as falhas daquele tempo a quem quer que seja. Nada disso.
    De resto, sou apologista de que, bairrismos aparte, Loriga e Cabeça devem fomentar a participação em projectos comuns, nomeadamente na rede de aldeias de montanha, se quiserem desenvolver um roteiro turístico de forma sustentada. O contrário é um erro!
    Quanto ao "Balancé da Cabeça", costumo dizer que é uma brincadeira que nos está a sair a sério. Que temos trabalhado bastante e com poucos meios, lá isso temos! No próximo domingo, lá estaremos a dar o nosso melhor.
    Um abraço com muita amizade.
    J. Pinto

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  5. Concordo absolutamente. A aldeia LED é um bom exemplo de um excelente trabalho. Parabéns e estou seguro que no Domingo darão o melhor.

    Um forte abraço com amizade e admiração,

    João

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